terça-feira, 3 de novembro de 2015

Estou armada em fotógrafa!

Hoje decidi sair por aí a tirar fotografias. Dizem que é coisa que anda na moda e apeteceu-me entrar na onda. Peguei na máquina e lá fui eu. E não é que me soube mesmo bem?! A verdade é que até realizei que não tenho grande jeito para a coisa, mas enquanto fotografava cada pormenor que encontrava, parecia que cada um deles me estava a contar uma história. De certa forma senti que cada fotografia que tirei me fez pensar um bocadinho e cada bocadinho que pensei me fez lembrar de pequenas coisas.

Nada mais, nada menos do que pedras da calçada.

Começo por esta porque costumo ver por aí fotografias artísticas de pedras da calçada e achei que se vos mostrasse logo esta, poderiam acreditar que vem aí alguma coisa de jeito e assim continuam a ler e a ver o que aí vem. Acreditam, não acreditam? Vão continuar, não vão?

Os três cogumelos
Os quatro cogumelos

Se olharmos de repente são apenas cogumelos e se olharmos com atenção, continuam a ser só cogumelos. Mas para mim, estes cogumelos significaram um bocadinho mais do que isso. Quando os vi, quis fotografá-los apenas e só porque os achei giros, mas rapidamente me surgiram pensamentos mais profundos. Na primeira fotografia que tirei, vi três cogumelos, dois grandes e um pequeno e imaginei-me a mim, ao meu mais que tudo e à minha mais mais mais que tudo. Quando dei a volta para os fotografar de vários ângulos, reparei que eram quatro cogumelos.
Agora somos três, um dia quero que sejamos quatro. Não podia estar mais feliz com os meus dois cogumelos, mas um dia quero que sejamos quatro cogumelos cá em casa. Quero que sejamos quatro cogumelos tão cheios de sorrisos como somos agora os três. Mas para já somos três cogumelos e todos os dias vivemos de tanto rir. 

Trevos

Sim, andei à procura do trevo de quatro folhas!!! Não há vez nenhuma que veja trevos, que não ande louca à procura do tal de quatro folhas. Digam-me, por favor, que fazem o mesmo. O que é certo, é que nunca o encontrei.
Mas afinal, quem é que não deseja ter muita sorte nesta vida? Acho que todos nós, pois não há nada que não corra melhor com um bocadinho de sorte. A nossa dedicação, o nosso empenho e o nosso amor pela vida e pelo que cá fazemos é sempre determinante, mas um "empurrãozinho" do trevo de quatro folhas, por vezes faz a diferença. Felizmente a vida corre-me melhor do que a minha procura pelo trevo de quatro folhas e a sorte tem-me apertado a mão muitas vezes.

Incoerências
Esta fez-me lembrar isto de imediato.

Era meia noite quase dez horas quando um surdo escutou um mudo dizer, que o cego viu um paralítico correr atrás de um carro parado.
O Sol iluminava uma grande noite de luar.
Um homem de pé sentado dizia calado: “O Mundo é uma bola quadrada que gira parada, em torno do Sol”, ao ver uma velha de 15 anos, sentada num banco de pedra feito em madeira, dizer que preferia morrer que perder a vida.


Eu


E esta sou só eu armada em parva para me despedir, por hoje.
Obrigada a todos os que chegaram aqui!!! Suspeito que haja muitos que se ficaram pelos cogumelos!!!

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