quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Como a chuva

Ouço a chuva cair lá fora, determinada. Ela sabe bem o que quer e não hesita por um segundo. Quando decide cair, não há nada que a faça voltar atrás. Ela não tem medo de seguir o caminho que escolheu. Faz barulho, muito barulho! Incomoda alguns, agrada outros, mas não lhe interessa.


Ouço a chuva cair lá fora, determinada. Escolheu este dia, mas podia ter escolhido outro qualquer. Ela cai quando quer. Não pede opinião. Ela tem sempre a certeza do que vai fazer. Vem lá de cima, numa viagem que eu gostava de poder ver. Não tem medo de se atirar sem saber onde vai cair. Atira-se e logo vê. Há-de correr bem. Se tiver sorte vai correr bem e ela acredita sempre que vai ter sorte e tem. Ouço a chuva cair lá fora, determinada. Não interessa onde a viagem acaba, não importa onde a viagem começa, o que a motiva é a vontade de arriscar. Ela é maior e mais pequena, é mais pesada e mais leve, é mais forte e mais frágil, mas não se preocupa. Ela sabe o que quer e isso chega-lhe. Ela quer cair como quem sobe. Ela quer perder-se como quem se encontra. Às vezes, eu gostava de ser mais como ela, como a chuva. Gostava de ter menos medo e mais vontade. Gostava de ter mais certezas e menos hesitações. Gostava de ser maior e mais pequena, mais pesada e mais leve, mais forte e mais frágil. Gostava de ser. Gostava, só, de ser.
Ouço a chuva cair lá fora, determinada.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Carta cantada à minha filha!

Acho que já vos contei que quando fiquei grávida, fui mandada para casa logo aos cinco meses de gravidez. Diziam que a minha cogumela estava muito pequenina e que eu precisava de descanso. Com a vida que tinha, esta decisão dos médicos não causou grande surpresa. De qualquer forma, não deixou de ser uma notícia que me deixou de rastos. Para começar, a incerteza em relação ao bem estar dela, deixava-me tão, mas tão preocupada!!! A acrescentar a isso, sentia-me tal e qual como um leão dentro da jaula. Eu, que sempre tive uma vida muito (reforcem o muito) activa, vi-me obrigada a ficar fechada entre quatro paredes. Tinha autorização para ir do sofá até à cozinha buscar alguma coisa para comer e pouco mais. Para mim, passar um dia sem pôr um pé fora de casa, era impensável, por isso, esta foi uma situação bastante difícil de encarar. Mas pela minha cachopa tudo e então decidi começar a pensar no que poderia fazer dentro de casa para não dar em doida, como já vos contei aqui.
Desses tempos, surgiu esta pequena alucinação dedicada à minha filha. Na altura pensava muito como ela seria, como me iria adaptar a ela e ela a mim. Pensava se as coisas iriam correr bem e se seria capaz de entrar em tamanha aventura. Até hoje acho que está a correr muito bem e por isso deixo-vos aqui esta carta cantada à minha filha!




Já vos disse que não sei tocar guitarra não já?! Ainda bem!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Mães felizes! Deixam?!

Não faças isso, já devias saber que é um péssimo hábito. Quando deres por ti, ele não te vai deixar fazer nada. Estás a habituá-lo mal e depois nunca mais consegues fazer a tua vida à vontade. Ainda te queixas porque chora muito? Não admira, com esse mimo todo já te está a dar a volta. Isso é tudo ronha. Tens de ser mais esperta do que ele. É normal que ande a comer mal, tu fazes tudo o que ele quer. Se não dorme as noites inteiras é porque não soubeste criar uma boa rotina de sono. Não fica sem chorar em lado nenhum porque lhe dás muito colo. Fazes dele uma flor de estufa, agora é óbvio que está constipado. Está muito magrinho, devias ter começado a dar suplemento. Ai está tão gordo, devias ter dado só mama.
Devias dar mais colo, devias dar menos colo. Devia comer mais, devia comer menos, Devias dar mais mimo, devias dar menos mimo. Devias deixá-lo chorar, nunca o deixes chorar. Devias agasalhá-lo mais, devias vestir-lhe menos roupa. Devias dar-lhe de comer a meio da noite, não lhe dês de comer a meio da noite. Devias obrigá-lo a fazer mais sestas, se ele não quer fazer sestas deixa-o estar. Devias deitá-lo mais cedo, devias deitá-lo mais tarde.

CHEGA!!!

Que mania esta, das pessoas opinarem em relação a tudo nesta vida. Hoje não vou dar a minha opinião. Tenho uma, claro, mas hoje não vou falar sobre ela. Uma mãe e um pai não são melhores ou piores. Uma mãe e um pai fazem o que sabem, o que conseguem, o que podem e acima de tudo têm de fazer o que querem e isso, é o melhor que fazem! Para quem ainda tem dúvidas, tenho a dizer que os bebés não são bonecos, são pessoas pequeninas que têm de ser tratadas como isso mesmo, pessoas. Se eu por acaso sair de casa com menos uma peça de roupa e apanhar uma constipação, não sou crucificada por isso e nesse caso, não me parece lógico castigar uma mãe que tem o filho constipado. Se estou com menos apetite uma semana e emagreço, não me vão achar má pessoa, então, se a minha filha emagrecer, isso não fará de mim pior pessoa. Se estou triste e choro no ombro de um amigo, é absolutamente compreensível, portanto, se dou o meu colo para a minha filha chorar, acho que não estou a fazer nada de anormal. Por outro lado, se o meu amigo achar que estou a fazer uma grande fita, tem todo o direito em mandar-me passear e por isso, se uma mãe e um pai acham que o seu filho está só a fazer birra, estão no direito de o deixar chorar.
Volto a dizer que não estou aqui a dar a minha opinião. Gostava, só, que houvessem menos críticas às desgraçadas das mães que tudo fazem para ver os seus filhos felizes e que são constantemente alvo de acusações idiotas. O melhor é quando essas conversas de treta vêm de pessoas que não têm filhos, isso então, leva-me ao delírio!
Vamos lá todos ter mais clama e deixar as mães serem mães à vontade. Vamos deixar as mães fazerem disparates. Vamos deixar as mães acertarem e errarem. Vamos deixar os bebés terem os narizes ranhosos porque não lhes faz mal nenhum. Vamos deixar as mães darem mais ou menos comida. Vamos deixar as mães darem mais colo ou menos colo. Vamos deixar as mães adormecerem os seus filhos no colo, deitados no seu peito, sozinhos no berço, a dar-lhes a mão, como entenderem. Vamos deixar as mães fazerem o melhor que sabem. Vamos deixar as mães serem mães. Vamos deixar as mães serem felizes e terem bebés feliz.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mais vida, menos sábado e domingo!

Nunca gostei da ideia de viver para o fim-de-semana. Parece-me disparatado passarmos cinco dias em sofrimento à espera que cheguem apenas dois. Depois passam esses dois dias e lá regressamos à tortura. Já para não falar que no domingo à tarde, a depressão de pensar na segunda-feira que está mesmo aí à porta, começa logo a querer fazer sentir-se. Por isso e por muito mais, não gosto de ser prisioneira do fim-de-semana, no entanto acho natural que isso aconteça!

Menos calendário, mais vida.
Durante a semana é difícil termos tempo até para coçar a barriga, quanto mais para dedicarmos umas horas à nossa pessoa, nem que seja só para ficar a olhar para o ar (gosto de olhar para o infinito com a cabeça a zeros). Por isso, é normal que os preciosos sábado e domingo sejam tão desejados. São os únicos dias da semana que nos permitem parar e aproveitar realmente a nossa vida, pelo menos é essa a sensação que nos dá. "No sábado vou aproveitar para ir à praia ver o mar", "No domingo vou ver a minha avó que já não vejo há tanto tempo", "No sábado à noite vou convidar o Rui e a Leonor para virem cá a casa jantar", "No domingo à tarde vou passear ao jardim com os meus filhos" e por aí fora. É no fim de semana que encontramos aquele espaço que fica perdido durante os outros dias da semana. Mas será que tem de ser mesmo assim? Será que temos mesmo de nos esquecer de nós próprios durante cinco dias? Honestamente, acho mesmo que pode ser de outra maneira. Até porque, o que costuma acontecer, é o fim de semana passar e não fazermos nada do que estava planeado.
Por não gostar dessa lógica de viver para as férias e para o fim de semana, optei por uma profissão que me permite tirar de cada dia, algum tempo para respirar fundo. Na verdade acho que qualquer pessoa com uma qualquer profissão poderá fazer isso, simplesmente há uns que se terão de esforçar mais do que outros, mas gosto de acreditar que não existem impossíveis.
Acho que devíamos viver mais cada dia e ser mais felizes todos os dias. Acho que devíamos ver mais beleza nas coisas do dia a dia e tentar olhar menos para as feias. Acho que devíamos pensar mais positivo, mesmo quando parece difícil. Acho que devíamos ser mais nós e menos o nosso trabalho. Acho que devíamos ter mais interesse pela nossa vida e menos pelo que nos quer roubar a vida. Acho que devíamos rir mais, saltar mais, correr mais, dormir mais, saborear mais, procurar mais, passear mais, ver mais, viajar mais, cantar mais, gritar mais, ouvir mais, falar mais, beijar mais, amar mais, abraçar mais e mais e mais e mais e mais!!! Devíamos fazer tudo mais, todos os dias, quando esse tudo é o que nos faz ser mais!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Calor vindo do Norte de África!

Sou só eu que me sinto a congelar?! Este frio está-se a tornar insuportável, em todos os aspectos. Já não basta a dificuldade que é, por si só, tirarmos o nosso rabinho da cama quando o despertador toca às sete horas da manhã (as minhas sentidas condolências para quem ouve o maldito aparelho tocar mais cedo) e ainda vem este griso tornar a situação mais horrível. Quando achávamos que não podia ser pior o massacre de acordar cedo para nos metermos numa fila de trânsito em direcção à quase escravatura (infelizmente é quase escravatura nos dias que correm), eis que vem este calor vindo do norte de África para nos fazer perceber que sim, de facto pode ser bem pior tirar a pandeireta de debaixo dos lençóis. Por falar em trânsito, o frio tem trazido consigo aquela amiga porreira que é a chuva e que nos faz demorar mais uma três horas do que é normal a chegar ao nosso destino. Nem quero pensar na multidão de pessoas que se aguentam firmes e fortes, debaixo de chuva e tempestades, nas paragens à espera dos transportes que invariavelmente chegam atrasados (respect).


 
Quando o destino é o trabalho, ainda vá que não vá chegar atrasado, agora quando o destino é o nosso tão desejado sofá que nos espera com uma manta quentinha... oh chuva!!! Vai lá para um certo sítio! 
Dentro de casa pelo menos não há chuva, mas aqui pelas minhas bandas o frio não é muito menor dentro de quatro paredes. Trocos para o aquecedor não abundam e então com o simpático aumento da electricidade, a opção é mesmo deixar de sentir os pés. 

Não vamos sequer falar da quantidade de roupa a monte no cesto da roupa suja à espera de melhores dias. Pelo rumo que as condições meteorológicas estão a tomar, acho que ainda vamos todos acabar a andar aí de cuecas, o que será óptimo para combater o frio!
Para quem tem filhos pequeninos, haja coragem para a tosse que persiste em atormentá-los durante o sono, para os narizes ranhosos e afins. Os pobres coitados nem conseguem dormir e nós então quase nem chegamos a aquecer a cama. Quando chora a meio da noite até me dá um arrepio na espinha. Atravessar o corredor até ao quarto dela, tem sido para mim como atravessar de biquíni a zona dos congelados no supermercado (nunca tentei, ok?). De manhã para os vestir é a loucura! Despe dez camadas, veste vinte camadas. Quase que é preciso acordar meia hora mais cedo só para os podermos transformar em cebolas. Para além disso, não sei se já vos tinha dito que a minha filha odeia vestir-se e por isso, de manhã, a minha cama mais parece um circo com o malabarismo que ela faz com as peças de roupa que lhe vou tentando despir e vestir.


Para quem tem cães a situação não é muito melhor. Levá-los à rua com este tempo é uma aventura que não desejo a ninguém. Não falo por experiência própria, mas bem vejo o ar de alucinação com que chega a casa o meu querido marido com a cadela, doida, a fazer piruetas à volta dele. Acho que deve ser mais simpático despejar um balde de água gelada pela cabeça abaixo, pelo menos sofre-se tudo logo de uma vez e não se está ali na tortura à espera que o cão faça aquilo que, obviamente, não vai conseguir fazer com o céu a cair-lhe em cima.
Enfim, o frio é sempre mau, a não ser que fosse possível hibernar por esta altura!


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Vamos lá fazer um refresh!!!

Há alturas em que não devemos olhar para trás. Há momentos em que é mais importante olhar em frente e pôr de parte sentimentalismos exagerados. Por vezes, é preciso deixarmos o nosso lado mais frio tomar conta de nós (só por um bocadinho) e desfazermo-nos do que, um dia, já foi importante. Não sou da opinião que o passado deve ser deitado para trás das costas, o hakuna matata não me diz muito. Pois, apenas somos o que somos e chegamos onde queremos porque o passado existiu, seja ele bom ou mau. No entanto, quando o assunto são bens materiais, aí sim, acho que devemos mesmo deitar para trás das costas. O que quero dizer com este discurso bonito (estou a tentar que seja bonito para dar alguma profundidade à parvoíce que vou escrever em seguida) é que ontem à noite quando fui "arrumar" a minha roupa no armário (atirar lá para dentro e amassar tudo muito bem amassadinho na esperança que não me caia tudo em cima quando abrir a porta no dia seguinte), apercebi-me que não podia continuar a guardar saias de quando tinha quinze anos, que agora só me cabem nas orelhas (com sorte!).
Isto já é metade desarrumado
Tenho a certeza que sabem do que estou a falar! Espero eu, caso contrário vou-me sentir um bocado como aqueles acumuladores compulsivos e não é de todo o caso. Acho eu! Mas a verdade é que há certas peças de roupa que me custam mesmo deitar fora, ou porque vivi um momento fantástico quando as tinhas vestidas, ou porque aconteceu alguma coisa positiva e passa a ser quase como um amuleto da sorte, ou simplesmente porque as adoro.


Mas é preciso encarar a realidade e perceber que há certas coisas que mais rapidamente vão servir à minha filha do que a mim e por isso, decidi organizar esses trapinhos todos e dar a quem precise e a quem irá ficar linda de morrer com eles vestidos como eu já fiquei um dia (convencida). Para além disso, às vezes sabe bem fazer um refresh, como mudar os móveis de sítio, ou mudar a decoração, ou mais radical ainda, mudar de casa (adoro! Por mim passava a vida a mudar de casa não fosse a confusão que é).
Meninas que têm o armário a abarrotar com mini saias e tops que vos servem no dedo mindinho: encham-se de coragem e ofereçam tudo a quem se queixa (infelizmente) de ter o armário vazio como nós nos queixamos de ter o armário cheio.


Podem crer que se vão sentir felizes por estar a ajudar e que vai ser muito mais agradável ter espaço para arrumar a roupinha acabadinha de comprar nos saldos. Para além disso, os vossos maridos vão ficar muito mais felizes por se aperceberem que finalmente se tornaram mulheres e chegaram à conclusão que nunca mais vão conseguir vestir aquele casaco que já não vos servia quando conheceram a vossa cara metade! Para as solteiras, será uma enorme alegria verem que afinal há espaço para ir estoirar mais algum dinheirinho naquela peça de roupa brutal que não vos faz falta nenhuma, mas que querem mesmo ter (acontece-me isso mais vezes do que gostaria). Quanto aos homens, espero que não tenham um armário cheio, armados em miúdas, mas se tiverem, façam-se homens!

Para mim isto é super arrumado! Ok, sou desarrumada por natureza!
Já agora, gostava de saber se este meu dilema faz algum sentido ou se sou a única a tê-lo! Digam-me, por favor, que sofrem do mesmo mal!!!

Olá roupa que me serve!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Vou virar a página!

Foi bom estar de férias!!! Foi bom acordar sem pressas, ter tempo para estar ao lado de quem mais amo (a minha gorda, claro!) e foi bom ter espaço para organizar as minhas ideias e encher-me de forças para esta nova fase da minha vida. Agora, sabe bem voltar ao trabalho e abraçar, cheia de energia, o novo desafio que tenho pela frente.



Durante quatro anos trabalhei com os mais pequeninos. Todos os dias, sem excepção, durante quatro anos, cheguei ao pé dos meus 700 (mais coisa menos coisa) filhos emprestados e dei-lhes o melhor de mim. Nuca lhes faltou o meu melhor sorriso e o meu carinho incondicional por cada um deles. Durante esses quatro anos fiz o melhor que sei e modéstia à parte, fiz muito bem. Aprenderam muito comigo e eu aprendi muito com eles. Dediquei-me de corpo e alma ao meu trabalho, não só pelas crianças, mas também pelas pessoas com quem trabalhei. Algumas mereceram o meu esforço, outras nem por isso, mas não me arrependo.



Foi bom enquanto durou, mas no passado mês de novembro vi-me forçada a ir embora do sítio onde estava, já há quatro anos. Quando decidimos ter filhos, há quem perceba e há quem não perceba tão bem. Não condeno quem não percebe, mas neste caso não perceberam mesmo de todo e quando a minha filha entra para o baralho, não tenho qualquer dúvida qual é a carta que devo escolher. Deixar a minha filha na creche, com os seus pequenos cinco meses, desde as oito horas da manhã até às sete horas da tarde, estava absolutamente fora de questão e então, depois de vários pedidos de redução de horário que não me puderam ser concedidos, decidiram substituir-me por alguém que tivesse mais disponibilidade. Depois de quatro anos a oferecer o meu tempo, esforço, dedicação, carinho e tudo mais ao sítio onde trabalhava, confesso que esta decisão me deixou um bocado confusa, mas há que aceitar e seguir caminho. Assim o fiz e ainda bem.



Felizmente, o meu empenho aliado a alguma sorte levou-me a um novo projecto que, até agora, só me tem trazido motivos para sorrir e agradecer o rumo que a minha vida tomou. Continuo a ensinar o que mais gosto, mas agora aos mais crescidos. A melhor parte é que trabalho com pessoas que percebem a minha decisão de ter filhos e assim posso ter tempo para a minha coisa boa pequenina. Podia estar mais feliz? Talvez sim e digo talvez sim, apenas porque acho que não nos devemos cansar de procurar mais e melhor, mas a verdade é que me sinto extremamente feliz. Faço o que gosto e posso estar mais tempo ao lado do meu maior amor. Que alegria!
Hoje começam as aulas e eu estou cheia de vontade de dar tudo o que tenho. Vou fazer o meu melhor e tenho a certeza que vai correr bem. Não me podia sentir mais preparada para esta nova etapa. Que venha ela!!!



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Já é 2016?! E agora?!

2016 já chegou! O ano mudou, a vida continua a mesma e ainda bem. Não sou de fazer promessas de ano novo e nem sequer sou do género de passar o ano a comer passas (seria um enorme sacrifício), não visto as tradicionais cuecas azuis, não salto para cima de uma cadeira com o pé direito, nem com o pé esquerdo, nem a pés juntos e não ponho dinheiro no bolso. Resumindo, para mim, a passagem de ano é mais um pretexto para conviver com aqueles que mais gosto e encher mais a pança de coisas boas (como se já não bastasse a maratona alimentar que é o Natal).
Apesar de não dar grande importância à passagem de ano, acho que é sempre bom pararmos para pensar no que andamos a fazer, no que queremos para nós e no que podemos melhorar e a passagem de ano é, sem dúvida alguma, uma altura propícia a esses pensamentos. Este ano, por várias circunstâncias da vida, pensei muito na preguiça que temos em fazer mais e em procurar melhor para nós. Habituamo-nos de tal maneira ao que temos que, por vezes, esquecemo-nos que podemos ter muito melhor, basta querer. Ouço mais vezes do que gostaria as típicas frases "não sou capaz" ou "não vou conseguir " ou "nem vale a pena tentar" ou "já me acostumei " e confesso que sinto cada vez mais comichão quando partilham comigo este tipo de pensamentos derrotistas. 
Não deixem passar a vontade de fazer mais e melhor e dediquem-se mais aos vossos sonhos.